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Projeto social de jiu-jitsu comemora sete anos em Guarapari
Por Pedro Henrique Oliveira
Publicado em 13 de julho de 2022 às 16:56
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Nesta quarta-feira (13), o Projeto Social de Jiu-jitsu Fernanda Mazelli completa sete anos. A iniciativa contempla, atualmente, mais de 60 crianças com treinos de jiu-jitsu, e a comemoração acontecerá amanhã (14) na sede do Clube Capixaba, no bairro Santa Mônica, em Guarapari, a partir da 19h. Haverá um super treino e uma confraternização para as crianças do projeto.
Bruno Correia, um dos professores voluntários, destaca a importância do ensino de artes marciais para os jovens. “Ensinar uma arte marcial juntamente com a disciplina é essencial, ajuda muito essa garotada. Tanto com os pais dentro de casa ou na escola. Vejo que o nosso excelente trabalho não é só voltado a ganhar medalhas, mas sim ajudar essa garotada no modo geral para a vida”, explica.
Bruno treina jiu-jitsu há dez anos, seis deles dedicados ao projeto, que para ele é uma grande realização. “O projeto é a melhor parte do meu dia. Lidar com crianças é bem legal! E eu agradeço a Fernanda por acreditar no meu trabalho e pela oportunidade de ensinar e representar ela e a minha equipe”.
O atendimento do projeto acontece duas vezes por semana, em dois núcleos, no bairro Santa Mônica e na Praia do Morro, e são gratuitos. Além de Bruno, o professor Davson Gomes também trabalha no treinamento das crianças. A iniciativa faz parte da Associação de Lutas e Artes Marciais de Guarapari (ALAMG).
Segundo a coordenadora Fernanda Mazelli, durante a pandemia, o projeto perdeu um pouco de força e teve que mudar um dos locais de treinamento, mas hoje conta com alta demanda. “Devido a pandemia, e [o fato de] utilizarmos o espaço cedido pela Igreja Católica no bairro Portal, ficamos parados, e quando retornamos as crianças se dispersaram e aí resolvemos abrir em um outro espaço que hoje funciona na igreja Batista da Praia do Morro, em um lugar que também é cedido, e tem fila de espera. Continuamos com o núcleo em Santa Mônica, que fica localizado nas dependências do Clube Capixaba, em frente ao Papaléguas Gás”.
Maria Eduarda, uma das alunas beneficiadas, explica que o projeto fez grande diferença na vida dela. “O projeto literalmente mudou a minha vida, como eu sempre falo, talvez se não fosse através do projeto, talvez eu nem teria conhecido o Jiu-jitsu. Tudo que eu conquistei até hoje é graças às minhas raízes. Como diz o ditado: Troque as suas folhas, mas mantenha as suas raízes. Hoje, mesmo treinando na filial STRIKER JJ, sempre que posso estou presente no projeto, chegou um momento que precisei aumentar um pouco mais a intensidade dos treinos, mas jamais esqueço de onde tudo começou”.
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