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Coluna Marcelo Moryan: Lições de Trump e Musk: O que podemos aprender com os idiotas
Por Marcelo Moryan
Publicado em 8 de junho de 2025 às 09:00
Atualizado em 8 de junho de 2025 às 09:00
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É fascinante como a vida nos oferece lições nos lugares mais improváveis. A recente “guerra” entre Donald Trump e Elon Musk, que rapidamente degringolou para um “barraco” público, é um prato cheio para essa reflexão. Um dia, aliados aguerridos; no outro, trocando farpas que ecoam a fábula do sapo e do escorpião – só que, desta vez, sem o sapo, resta a pergunta: quem picou quem?
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Essa dança de egos, essa incapacidade de “fechar contextos”, onde um dorme dizendo algo e acorda contradizendo-se, revela uma verdade curiosa: pessoas que, à primeira vista, poderíamos rotular de “idiotas” (no sentido de inconstantes ou impulsivas), também possuem uma inteligência peculiar. E mais importante: são mestres involuntários.
A vantagem de observar esses “socos ao vento” é a clareza. Ao contrário dos sábios, cuja profundidade exige tempo para decifrar seu valor, os “idiotas” nos mostram, sem rodeios, o que não fazer. Eles são o exemplo perfeito do que não queremos ser, um manual prático de conduta reversa.
Minha vida sempre foi de observação. E posso dizer: aprendo mais com esses “idiotas”. A inconsistência de pessoas como Trump e Musk, a impulsividade, a falta de tato, tudo isso se torna um farol que me indica o caminho oposto. É como ter um mapa que aponta todos os becos sem saída, poupando-me a jornada.
Um exemplo rápido: Ver a arrogância de alguém destruir uma oportunidade me ensina a humildade. A falta de planejamento alheia me inspira a ser organizado.
No fim, a inconstância alheia vira minha bússola. A “idiotice” se transforma em sabedoria, mostrando-me o que evitar para trilhar um caminho mais coerente e produtivo. Uma lição poderosa, vinda de onde menos se espera: de dois dos homens mais poderosos e ricos do planeta – idiotas, claro!
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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