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Coluna Marcelo Moryan: Precisava Mudar o Nome da Criança?
Por Marcelo Moryan
Publicado em 20 de maio de 2025 às 16:00
Atualizado em 20 de maio de 2025 às 18:02
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Qual é a coisa mais valiosa do mundo? Não, não é o diamante vermelho. É a capacidade de ter uma opinião que não se deixa levar pelas marés, que enxerga nuances e sabe dar a César o que é de César. A partir desta coluna semanal, quero compartilhar meu bem mais precioso: minha opinião honesta, sem filtro$.
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Vamos ao tema de hoje. A criança em questão até poderia ter outro nome, mas, se o nome de batismo fosse horrível, não o vejo assim. Sempre a vi como uma criança que poderia crescer em um ambiente democrático, ser mais ouvida e aproveitada. Estou falando da “Esquina da Cultura”. Recentemente, a prefeitura de Guarapari anunciou que, sob a nova administração, a criança se chamará “Festival de Inverno de Guarapari”. Não sei por quê, de imediato, me lembrou “Domingos Martins” (risos).
O argumento? “A mudança do nome representa a evolução do evento.” A prefeitura menciona um “limite simbólico” do nome anterior, mas será mesmo? Não há um limite simbólico em “Esquina da Cultura” – há um conceito cultural que sonhava criar raízes. Pense no Dia dos Mortos no México: um nome que, à primeira vista, soa mórbido. Mas a festa é uma explosão de cores e alegria. Isso é conceito!
“Esquina da Cultura” já estava a passos largos de criar memórias. Era só vestir a criança de forma mais inspiradora. Quem sabe espalhar “Esquinas da Cultura” por toda Guarapari? Até um simples plural daria conta do recado. E que tal uma consulta popular antes da mudança? Afinal, vox populi, vox dei – não foi assim que o novo pai da criança recebeu a tutela?
Mas se era para mudar o nome, uma amiga sugeriu algo mais coerente: “Festival da Cultura”. Simples, direto e abrangente. E, para quem acha que defendo a administração passada, posso enviar um caminhão de críticas ao antigo gestor.
O que amo é ter uma opinião sobre assuntos factuais ou imagináveis – nunca em detrimento de ninguém. Convido todos a fazerem eco comigo para conquistarmos a tão sonhada maturidade emocional. Tornar realidade aquele sonho de poder opinar sem ouvir um sonoro: “Cala a boca, porr$$$!”
P.S.: Enquanto discutimos nomes, o evento, agora rebatizado “Festival de Inverno”, acontecerá nos dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho, com Biquíni Cavadão como uma das atrações principais. Maravilha, hein! Claro que sem os limites simbólicos do “Biquíni” (risos).
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As informações e/ou opiniões contidas neste artigo são de cunho pessoal e de responsabilidade do autor; além disso, não refletem, necessariamente, os posicionamentos do folhaonline.es
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